(De: Wilson Moreira e Nei Lopes, canta: Roberto Ribeiro)
Auê, meu irmão café! Auê, meu irmão café! Mesmo usados, moídos, pilados, Vendidos, trocados, estamos de pé: Olha nós aí, meu irmão café!
Meu passado é africano Teu passado também é. Nossa cor é tão escura Quanto chão de massapé. Amargando igual mistura De cachaça com fernet Desde o tempo que ainda havia Cadeirinha e landolé Fomos nós que demos duro Pro país ficar de pé!
Auê, meu irmão café! Auê, meu irmão café! Mesmo usados, moídos, pilados, Vendidos, trocados, estamos de pé: Olha nós aí, meu irmão café!
Você, quente, queima a língua Queima o corpo e queima o pé Adoçado, tem delícias De chamego e cafuné Requentado, cria caso, Faz zoeira e faz banzé E também é de mesinha De gurufa e candomblé É por essas semelhanças Que eu te chamo “irmão café"
VOCABULÁRIO:
Fernet: - trata-se de uma bebida amarga criada na Itália, no final do século XIX.
Originalmente, era vendida como um digestivo para ser bebido após as refeições, ou então como remédio para ressaca.
Massapé - é um tipo de solo de cor bem escura, quase preta, encontrado na região litorânea do nordeste brasileiro.
O massapé é um solo muito fértil e, portanto, excelente para a prática da agricultura.
Londolé - naquele tempo carro chamava-se landolé. Landolé é corruptela de Landau, tipo de carro conversível, apropriado para corsos de carnaval ("Landaulet").
O jongo é uma herança cultural trazida da África pelos negros bantus, da região do Congo-Angola, para as fazendas de café do Vale do Paraíba durante o período da escravidão. Com a Abolição, muitos libertos migraram para a então capital do país, o Rio de Janeiro, formando as primeiras favelas cariocas. É uma das pontes entre a arte musical dos terreiros e as manifestações populares. Considerado como o ritmo “pai do samba”, o jongo quase foi extinto durante o século passado. O Morro da Serrinha, em Madureira, na zona norte, é uma destas favelas centenárias da cidade do Rio e o único núcleo tradicional de jongo da cidade. Contudo, em 2005, o jongo foi tombado pelo IPHAN como o primeiro Bem Imaterial do Estado do Rio e as ações positivas de divulgação do Jongo da Serrinha vêm fortalecendo esta tradição.
Um exemplo bem sucedido do uso da tecnologia na educação.
Em 2007, as turmas do 2ºano do ensino médio do C. E. André Maurois trabalharam o tema diversidade cultural brasileira. Produziram vídeos e apresentações em Power Point. Realizam sessões para exibir os vídeos e apresentações, alguns trabalho foram postados no YouTube.
Até hoje os vídeos são acessados e recebem comentários de várias partes do mundo. O mais assistido é o vídeo "Alegria alegria Caetano Veloso" sobre o movimento estudantil. Tem mais de 80.655 acessos, 49 comentários e 106 avaliações.
Confira este campeão de audiência e deixe também seu comentário.
A parceria entre as seis professoras gerou este projeto intercultural. Cada uma aplicou o projeto em sua cidade: Aurea em Roraima, Rosimar em Montes Claros, Cristiane em Florianópolis, Celiana em Brasília, Rachel em Ceilândia e Sheila no Rio de Janeiro. As equipes de alunos de cada escola produziram vídeos sobre temas relevantes da cultura local e nacional. O resultado artístico deste encontro virtual e cultural está no blog.
No blog do projeto há links para os vídeos produzidos pelos estudantes das seis cidadedes brasileira. Nos vídeos eles apresentaram seus interesses culturais e artísiticos.
Conexões transdisciplinares são veredas para travessias e travessuras com outros saberes como a ecologia, a política, a ciência a tecnologia, a mídia, as relações sociais, a ética, entre tantas outras.
No curso presencial Tecnologias Integradas na Ação Pedagógica do NTERJ13-RioIII.Os estudos sobre as Mídias na Educação evideciaram a necessidade de se trabalhar os conteúdos visuais que nos cercam.
"A integração entre tecnologias, linguagens e representações tem papel preponderante na formação de pessoas melhor qualificadas para o convívio e a atuação na sociedade, conscientes de seus compromissos para com as transformações de seu contexto, a valorização humana e a expressão da criatividade."
(Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida)
O mundo contemporâneo é o mundo das imagens. Ícones, pictogramas, símbolos, logomarcas, fotos, vídeos, slides, gifs e avatares povoam o nosso dia-a-dia. O avanço tecnológico tem solicitado cada vez mais o sentido da visão, com seus velozes meios de comunicação.
Se a Idade Média foi chamada de “Idade das Trevas” devido ao seu obscurantismo. No século XIX vivemos o oposto, podemos dizer que estamos na “Idade Mídia”. Onde telas luminosas nos bombardeiam diariamente com imagens a 36 frames (quadros) por segundo. As imagens possuem um poder de comunicação quase imediato de forte apelo emocional e sensorial.
Quem nunca ouviu esta velha frase?
"Uma imagem vale mais do que mil palavras."
Hoje mais do de que nunca esta máxima pode ser aplicada às mídias impressas e eletrônicas. Mas que palavras seriam estas? Quais as mensagens por trás das imagens?
Para o pintor moderno Paul Klee “A arte não reproduz o que vemos. Ela nos faz ver”.
Desenvolver uma atitude ativa e criativa na Educação é o que pretende o projeto Ver & Saber com o uso das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação).
AVATAR - Pessoas se convertem em personagens virtuais
OBSCURANTISMO - Doutrina dos que se opõem ao progresso material e intelectual.
As diferentes linguagens: informática, corporal, sonora, visuais, verbal (oral e escrita) que articuladas, dão suporte à criação e decodificação de mensagens audiovisuais;
Objetivo Geral
Desenvolver o olhar crítico do estudante para analisar as imagens produzidas ao longo da história da cultura visual.Tornando-os aptos a dialogar com as linguagens visuais tanto do ponto de vista do consumidor quanto do produtor de imagens.
Objetivos específicos
·Pesquisar imagens pertencentes a história da arte, publicidade, cinema, fotografia, artes gráficas e computação gráfica.
·Contextualizar no tempo e no espaço as imagens que serão trabalhadas no projeto;
·Conhecer os diferentes modos de ver e analisar as imagens (teoria da percepção,Gestalt, leitura iconográfica e iconológica, etc)
·Aprofundar os saberes multidisciplinares que estarão contidos nas Artes visuais e nas mídias impressas e digitais;
·Aprender a utilizar softwares como o BROffice, movie maker, gimp, paint, etc.
·Produzir videoclips utilizando os diversos recursos tecnológicos disponíveis;
Local
Colégio Estadual André Maurois, Leblon, RJ.
Público Alvo
Jovens com idades entre 15 a 18 anos, procedentes das comunidades próximas (Rocinha, Vidigal, Cruzada São Sebastião, Mangueira, Cidade de Deus).
Equipe realizadora
Os professores das disciplinas envolvidas;
O dinamizador tecnológico;
O supervisor técnico do Laboratório de Informática.
• Elementos da visualidade (ponto, linha, forma, espaço, volume, textura, cor – natureza e efeitos) e a relação entre eles (composição, repetição, ritmo, variação, contrastes, harmonia, tensão).
• Temática (figurativo, não figurativo, abstrato, descritivo, naturalistas, subjetividade, relação com a memória, outros).